sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

www.progpizza.com


Esse é o novo endereço pra quem quiser acompanhar nosso trabalho. Tudo de novo no ProgPizza vai rolar por lá, então participe com a gente e vamos todos rumo à dominação interclasses!

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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Natural, o novo clipe do Lince



Essa semana, o Lince lançou o clipe de Natural, que está no primeiro álbum do grupo, o Zero. Já escrevi uma pequena review de 3 músicas deles, e se você gostou delas, taí mais uma que vai ouvir em loop o dia todo. Assim como o disco, o videoclipe ficou legal pra caramba. Saca só:



Natural é uma balada muito diferente do convencional. Ela segue uma linha que mistura MPB e Jazz, deixando a música bem confortável de se ouvir. A proposta do Lince de unir esses estilos à música pesada é algo que me agrada demais. A diversidade do som dos caras realmente chama a atenção, e não é diferente com Natural. Os arranjos todos foram construídos com bastante bom gosto, e as timbragens escolhidas (tanto da voz quanto dos instrumentos) ressaltam muito bem as qualidades da música. Outro ponto que me chamou a atenção foi a direção do clipe, que conseguiu me transportar ainda mais pro clima de Natural através das cores usadas e da "progressão" das cenas.

Muito bacana ver que tem bandas que realmente se preocupam com a qualidade do material que produzem e vão além do "eae galera bora grava un cd aew". Com certeza, o Lince é uma das minhas apostas pra 2013.


Se você gostou do clipe, pode encontrar as fotos do Making Of no Facebook do Lince.

sábado, 22 de dezembro de 2012

Pizzada com Daniel Piquê



Daniel Piquê é nosso convidado de hoje em uma Pizzada pós-apocalíptica (pra quem acredita que o mundo acabou ontem) e especial pra caceta. O Daniel é um dos novos artistas mais influentes do país, e mesmo trabalhando há poucos anos já tem uma carreira internacional invejável. Foi muito bacana poder bater um papo com ele e saber como funciona essa mente insana. O resultado dessa jornada intergalática você confere agora!

Rafa (ProgPizza): E aí, Daniel? Tranquilo? Muito obrigado por ter aceito o convite pra essa insanidade dourada e absoluta. Antes de começar, tem aquele ritual das entrevistas do ProgPizza. Indica uma música pra galera ouvir enquanto lê nosso papo.

Daniel Piquê: UOW, let’s rock! Indico a musica: “A Day In The Life” na versão do master, Jeff Beck, tocada no Montreux Jazz Festival em 2001.


Rafa: Uma das coisas que mais me chama a atenção no seu trampo é que você é jovem pra caramba (tem a mesma idade que eu), e mesmo assim já tem patrocínios de diversas marcas bacanas: Gibson, Orange, Ernie Ball, TC Electronic, Morley, Monster Cable, Takamine, CapCases & Mendes. De onde vem a inspiração pra conseguir chegar tão longe tão cedo?


Piquê: Acredito que o “chegar longe” está mais relacionado ao tamanho dos sonhos ou pontos de vistas de quem assiste ou vive tudo isso. No meu caso, eu sou um guri que sonha muito alto. Fico muito feliz de ter subido este degrau na carreira de uma forma natural, pelo meu próprio trabalho, digo. Isso, para mim, é um sinal de que estou no caminho certo e me da credibilidade para novos desafios. Agora, a inspiração para ter um bom trabalho é ter amor no que se faz, e fazer o melhor que conseguir, sempre! O resto é consequência.

Rafa: O Ultraviolence Studios é um outro capítulo à parte quando a gente conhece seu trabalho. Como você divide seu tempo entre a carreira de artista multimídia e guitarrista solo? Ou uma coisa complementa a outra no fim das contas?

Piquê: Fico muito triste em não poder aceitar todos os jobs que aparecem como diretor de vídeo por conta da minha agenda como artista, mas, no final das contas, tudo é Daniel Piquê; tudo sou eu. Eu sou uma pessoa inquieta que precisa de novidades, sempre! Digamos que acabei encontrando uma nova forma de expressão nas produções visuais. Ver o meu primeiro trabalho com cliente ter hoje mais de 140.000 visualizações no YouTube me da mais gás ainda para continuar produzindo.

Rafa: É realmente um número expressivo. Seu último lançamento foi ótimo single CHU, que também teve uma recepção fantástica. Qual foi a inspiração pra essa música? Qual a ideia que deu origem ao som?

Piquê: A vida é tão rara. Vou vivendo, aprendendo, absorvendo e produzindo. Estou pensando em um projeto complementar para compartilhar certas curiosidades sobre a CHU. Que venha 2013!


Rafa: A arte da capa do single também tá top demais. Como foi o processo de criação dela?


Piquê: A capa resume a “loucura” toda deste projeto. Espero um dia ter a oportunidade de compartilhar todas as idéias condensadas ali. Agora, a capa foi um trabalho em conjunto com meu amigo de anos, Gustavo Sazes (www.abstrata.net), com quem já tenho inúmeros trabalhos. Nossa afinidade é muito grande, então, nada que alguns poucos e-mails não resolvam. Acredito ser uma das melhores capas dele, modéstia parte haha.. Fica aqui o meu agradecimento público ao Gus! É visível a importância do visual nos meus trabalhos, então, como projetos assim fazem parte do que eu sou como artista, só tenho a agradecer quem faz parte das loucuras! Aos curiosos, CHU, na Ásia, é sinônimo de beijo. O resto são pontos de vista que espero compartilhar futuramente.

Rafa: Outro single que também foi sucesso esse ano foi o Sennarium. Como foi o processo de composição da música e como foi trabalhar com o Felipe Andreoli e o Fabio Laguna?

Piquê: SENNARIUM foi uma das musicas mais “enrroladas”. Muitos imprevistos somados a constantes borbulhos de idéias. Já venho trabalhando com estes dois grandes amigos há alguns anos, então, é tudo muito certo. Todo mundo gosta do trabalho de todo mundo; é uma festa fazer projetos assim no Brasil. Eu dou um peso grande na hora de escolher quem vai participar da gravação e eles estão no topo da lista, com certeza. Nem tudo é técnica ou fama, o importante em uma gravação é a “química”, a famosa mágica, que acontece quando se juntam pessoas com afinidades intermináveis. O resultado disso tudo, todo mundo está vendo. O que me deixa muito feliz. Eu não sou sortudo? Haha.

Rafa: O disco Boo! é mais um trampo seu que eu gosto pra caramba. Tem previsão de algum disco novo ou você vai focar em trabalhos "individuais" por hora?

Piquê: Desde 2009, com a OO, eu deixei claro que prefiro trabalhar musicas separadas, os chamados singles. Acredito ser uma adaptação pessoal aos tempos em que vivemos hoje. Acho uma pena a maioria das mídias não evoluírem junto com o mundo neste aspecto, o que é um problema para divulgar este tipo de trabalho aqui no Brasil. Agora, já tenho nome e conceito do álbum novo, alem das baterias e baixos já estarem todos gravados. Posso adiantar que a CHU fará parte deste projeto e que ainda vou lançar alguns singles com clipes na internet antes de qualquer outra coisa. Uma coisa é certa: mais loucuras virão!

Rafa: É inegável que a internet está aí e é irreversível. Tem muita gente que reclama da web, dizendo que estragou a indústria fonográfica. Como você lida com a internet e qual o futuro da música na sua opinião?


Piquê: Como tudo na vida, eu tento tirar somente as coisas boas. Só reclama quem tem preguiça ou falta de tempo de pensar em soluções para resolver problemas. Eu sai do interior de Minas Gerais com pouquíssimos recursos, incluindo internet. Cada um tem sua história, cada um tem suas oportunidades. Basta acreditar e correr atrás dos seus sonhos, seja lá qual forem eles. “Quem acredita sempre alcança”, não é? Enfim, não me arrisco a prever o futuro, mas não tenho medo de nada.

Rafa: Falando de internet, um projeto seu que merece ser citado é o Dear Fear. Quais são os planos pro futuro dele?

Piquê: Pode ser que vire musica alem de textos compartilhados em uma página do Facebook. Enquanto tudo aquilo fazer sentido pra mim eu vou continuar, mas tenho outras prioridades no momento. Eu sou apaixonado por um site/blog chamado O Armário da Janela (www.oarmariodajanela.com) e foi dali que deu o start em começar a escrever alguma coisa. Estou aprendendo a lidar com as palavras e ali é um bom lugar para exercitar e desenvolver outro nível de expressão.

Rafa: Se você pudesse ser amigo de adolescência de qualquer pessoa do mundo (viva, morta, comum ou histórica), que pessoa seria?

Piquê:
Jesus.

Rafa: Queria fazer algo inédito aqui no blog. Bora pra uma seção de ping-pong?

Rafa: Um músico.
Piquê: Um dom.

Rafa: Um livro.
Piquê: Laranja Mecânica.

Rafa: Squirtle, Charmander ou Bulbassauro?
Piquê: Charmander. Gosto de ver o circo pegar fogo!

Rafa: Um sabor de pizza.
Piquê: Dois Queijos ou Peperoni? Pergunta difícil.

Rafa: Uma cor.
Piquê: Roxo.

Rafa: Um amigo.
Piquê: Frank.

Rafa: Uma palavra.
Piquê: Chu.

Rafa: Uma mania.
Piquê: Escrever no Dear Fear.

Rafa: Uma música sua.
Piquê: 1960.

Rafa: Uma música do metal brasileiro.
Piquê:
Ainda poderá voltar a fazer parte do mainstream.

Rafa: Uma música do Michael Jackson.
Piquê: Pode mudar sua vida, facilmente.

Rafa: Uma memória.
Piquê: Hoje, tem que ser acima dos 4 terabytes.

Rafa: Bom, brother, muito obrigado de coração pela sua presença aqui no ProgPizza. O espaço é seu pra deixar sua mensagem pros nossos leitores.

Piquê:
Obrigado você e ao pessoal do ProgPizza pelo convite. Aproveitando, gostaria de convidar você, leitor, para fazer parte dos meus perfis das redes sociais, Facebook, Twitter, YouTube e afins. Gosto de fazer novos amigos, conhecer novas culturas e compartilhar loucuras diárias. De novidade, podem esperar um clipe da CHU e muita música em 2013. Abraço geral!
Site do Ultraviolence Studios: http://ultraviolencestudios.com

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Pizzada com Raphael Dafras, do Almah


A Pizzada de hoje é com Raphael Dafras, o novo baixista do Almah e um dos caras que mais admiro no meio da música pela sua competência, humildade e amizade. Foi uma honra poder entrevistar o cara, e tenho certeza que você também vai curtir a entrevista. Falamos um pouquinho sobre carreira, projetos paralelos e, claro, a entrada no Almah e os planos para 2013. Como diria Silvio Luiz, "confira comigo no rrrrrrrrreplay!".


Rafa (ProgPizza):
Fala, Rapha! Valeu mesmo pela participação. Estou muito contente em poder te entrevistar. Antes de mais nada, vamos seguir a "tradição" das entrevistas do ProgPizza. Indica uma música pra galera ouvir enquanto lê nosso papo


Raphael Dafras: É um grande prazer poder estar aqui dando esta entrevista. Valeu, Rafa!
Bom, indico a música Misty Dreams, do recente disco que gravei e produzi na Suécia, do vocalista Germán Pascual.

PP:
Você é um cara que já está na cena há algum tempo tanto como músico quanto como produtor. Como você começou nesses 2 campos e o que percebe que mudou no seu estilo de lá pra cá?

Raphael: Iniciei minha carreira musical há 12 anos atrás, através de amigos do colégio que me convidaram para participar de um festival na época. A música não era meu objetivo principal... jamais pensei em tentar seguir na música como profissão. Pensava mesmo em tocar por hobbie e nada mais. Meu lance na época era tentar ser jogador de futebol, hehe. Resumindo, peguei gosto pelo baixo e as coisas foram acontecendo alguns anos depois com muito sacríficio e muito estudo. Assim foi também com o início em trabalhos de produção musical, consolidando minha carreira como produtor e compositor no recente disco que gravei e produzi junto com vocalista Germán Pascual (ex-Narnia), intitulado A New Beginning.

PP: Que bandas estão na sua playlist ultimamente? Tem alguma banda que você indicaria pra galera que está acompanhando nosso papo?

Raphael: Ultimamente tenho ouvido um pouco de  Demon Hunter, Darkane, Amaranthe, Evergrey, Textures, Xerath, Symphony X, Pagan's Mind, DivineFire, Narnia e Almah.

PP: Recentemente você foi convidado para entrar no Almah. Estar numa banda desse naipe é um sonho pra muitos músicos. Como rolou o convite?

Raphael: Sem dúvidas é muito legal esse lance de ser fã, curtir o som da banda e simplesmente do nada estar tocando com eles (risos). A sensação de choque é a melhor parte, quando você sabe que está na banda (risos), e também, com certeza, é uma grande honra e uma grande porta que Deus abriu para mim. Sobre o convite, eu estava em Campo Grande - MS, quando recebi um e-mail do próprio Edu Falaschi alguns dias depois da saída do Felipe Andreoli, dizendo que estava procurando por um baixista de São Paulo, que tinha visto meus vídeos no YouTube indicado por alguns amigos e que tinha gostado muito. Me elogiou e me fez um convite para conversarmos, então na volta de Campo Grande já fui direto ao estúdio dele e conversamos, acertamos os detalhes dos próximos shows que já estavam marcados e que se desse tudo certo, e eu curtisse estar na banda, a vaga era minha. O Edu já estava bem certo quanto a escolha dele por mim pra suprir a vaga deixada pelo Felipe, mas também tinha o lance da aprovação dos outros membros, pois ainda não tinha conversado e nem tocado pessoalmente com ninguém, embora já tivesse contato com o Marcelo Moreira via MSN, mas como a correria é tanta não chegamos a conversar sobre uma possível entrada minha ou algum teste pra entrar. Até posso citar o nome de quem começou a brincadeira de verdade, que foi meu brother Raphael Jorge (do Heptah), que enviou meus vídeos para a assessoria da banda, a MS Metal Press. Gostaria de aproveitar e agradecer pela força que me deu naquele momento! Valeu, Rapha :)

PP: E a galera da banda te recebeu bem? Como foi a reação depois dos primeiros shows?

Raphael: Foi demais! Nos reunimos uma semana antes dos 3 shows que fizemos em sequencia nos dias 6,7 e 8 de setembro. Fizemos 2 ensaios de mais ou menos 5 horas cada um, que foram muito proveitosos, apesar do pouco tempo. A receptividade de todos foi muito boa, com um clima super tranquilo e de caras completamente comprometidos com a música, sem muito bla bla bla. Com tudo ligado no estúdio, já metemos ficha. A energia logo no primeiro ensaio foi demais, deu uma liga bem bacana e deu tudo certo no entrosamento.
Nos primeiros shows rolou aquela tensão natural, pois a galera tá ali te analisando (rs). É normal, mas graças a Deus deu tudo certo, pois tinha feito a lição de casa e estava armado pra estar no palco e fazer minha parte, que resultou em boas resenhas e notas sobre os shows com minha performance.

PP: O Almah está lançando mais um clipe do Motion, o que é ótimo, pois o disco tem várias faixas incríveis e que merecem esse tipo de cuidado. A gravação dos vídeos foi tranquila? Qual foi a parte que você mais curtiu do processo todo?

Raphael: A princípio foi tudo tranquilo. Gravamos 2 vídeo-clipes na verdade, um dia 27 e outro no dia 28 de outubro. Pra mim era algo novo, pois era minha primeira vez gravando um clipe com uma banda desse nível. Foi bem divertido! A parte que mais gostei foi uma em que todos filmamos individualmente batendo cabeças (risos). Apesar que isso me rendeu fortes dores no pescoço no outro dia, haha.

PP: Agora fiquei curioso pra ver o resultado dos clipes! Você teve uma grande responsabilidade ao entrar na banda, que foi substituir o grande Felipe Andreoli. Como você lida com isso? Você procura seguir à risca os arranjos do cara ou coloca algumas coisas suas quando vai interpretar as músicas da banda?

Raphael:
Bem, como todos sabem, o Felipe é um grande baixista, que tem muita influência no meu estilo de tocar metal. Boa parte da carreira dele eu acompanhei, tanto no Angra quanto no próprio Almah.
Sobre a responsabilidade de assumir um cargo que era dele, sem dúvida é chumbo grosso (risos), mas com o caminhar as coisas vão se acertando e vou conquistando meu espaço aos poucos.
Sobre os arranjos, em parte sim, do que já foi gravado por ele, procuro seguir à risca, pois é aquilo que o fã está acostumado a ouvir, então acho legal respeitar o que já foi construído.
Quando sair o novo disco, aí sim é a minha vez de colocar as minhas ideias tranquilamente.



PP: Uma das coisas mais chatas que acontecem com quem substitui um membro de uma banda é a galera fazendo comparações. Isso rolou contigo?

Raphael:
Rolou sim, mas nada negativamente, pelo menos até onde eu li. As comparações foram de igual pra igual, fui muito elogiado, até mesmo pelo próprio Felipe quando viu minha versão de Days of The New.

PP: Hoje em dia é muito difícil de se lidar com música profissionalmente. Que conselho você dá pra quem quer começar uma carreira musical e chegar no mesmo patamar que você chegou?

Raphael: Como você mesmo disse, não é fácil. O que acontece muito hoje em dia é o medo de investir pesado naquilo que tanto se quer. Um exemplo está em fazer música para mostrar para os amigos e investir R$00,00 e a outra é tirar as músicas, se virar pra conseguir grana pra fazer um lance decente quando não se tem apoio de gravadora ou um investidor. Hoje  o mercado é muito competitivo. Existem muitas bandas boas no mundo todo, então se você não investe, não corre atrás e trabalha com pessoas que não pensam da mesma forma que você, automaticamente já fica complicado de se entrar no mercado, então aquele tão sonhado projeto de banda fica travado se não tem investimento. Não vai mesmo, ainda mais na cena do metal, que no Brasil que já é complicada pra caramba.
A dica que eu dou é investir em si mesmo, estudar, compor boas músicas, buscar pessoas que tenham o mesmo foco que você, que queiram viver da mesma maneira que você... a partir daí já é o primeiro passo para se conseguir espaço no mercado. Se você tem talento, obviamente as coisas vêm com o tempo.

PP: Você é um músico cristão que concilia trabalhos de bandas cristãs e seculares, o que é algo realmente style. Como a sua fé no cristianismo te ajuda nesse dia a dia do trabalho?

Raphael: Bom, eu não tenho nenhum tipo de problema em relação a trabalhar com bandas seculares. Se você é músico e quer viver de música, tem de trabalhar com tudo. Também trabalho com produção musical, faço trabalhos com bandas cristãs e seculares. Viver de música gospel no Brasil é muito complicado, temos vários exemplos de artistas cristãos que estão envolvidos com outros tipos de trabalhos, fazem freelance e estão lá firmes na fé. Assim eu também sigo. Tenho Jesus no meu coração e estou lá para fazer a diferença, pois sei que posso ser usado a qualquer momento, em qualquer lugar onde eu estiver e mostrar que com Jesus a vida é diferente.

PP: Acho muito bacana sua forma de lidar com esse tema. Mudando um pouquinho de assunto, o que podemos esperar pra 2013? Tem algo que já dá pra adiantar pra galera?

Raphael: Tenho algumas produções que estou trabalhando, mas que ainda não posso revelar muita coisa. Enquanto isso estou trabalhando firme com o Almah, que se prepara para gravar o novo disco a partir de janeiro, além do dvd que também já está no gatilho. Enfim, vai acontecer muita coisa boa com a banda neste ano! Vocês não perdem por esperar, hehehe.

PP: É isso! Valeu demais pela atenção, Rapha! O espaço é seu pra dizer o que quiser pra galera.

Raphael: Gostaria de agradecer a você, Rafa, e a galera do ProgPizza. Foi um bate-papo legal! Gostei muito de poder compartilhar um pouco da minha empreitada!
O outro salve vai pra toda a galera que tá lendo. Valeu mesmo, galera!!! Nos vemos nos palcos por aí!!! Um grande abraço e fiquem com Deus.


Raphael Dafras no Facebook: www.facebook.com/raphaeldafrasbass

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Review: Episode 01



The Deadstation é uma banda americana que recentemente lançou o EP Episode 01: Like Peering Into The Deepest Ocean Abyss, e você pode baixá-lo de graça no Facebook da banda. O Deadstation vem ganhando muitos fãs nessas últimas semanas, e não é pra menos. O trabalho dos caras é de derrubar o Beto Carrero do cavalo.



Uma das coisas que mais me chamaram a atenção foi o conceito que os caras bolaram. Além de uma banda, o Deadstation é um canal de TV metafórico, onde cada álbum é um programa e cada música representa cenas desse programa. Se você baixar o EP, vai ver que cada música tem uma foto que a representa, aumentando bastante a curiosidade da galera que curte material extra (como esse que vos escreve). Mas não pense que The Deadstation vale a pena apenas pelo material extra. As músicas são as grandes protagonistas (como não poderia deixar de ser).

Esse primeiro disco tem um som bastante introspectivo e agressivo em alguns momentos. O que me chamou atenção logo de cara foram as experimentações com violão em meio aos instrumentos com timbragem pesada, coisa que, sem dúvida, deu uma personalidade style (ó o vocabulário de tiozão) ao trampo. Episode 01 também tem momentos narrativos, que reforçam a ideia de que estamos "assistindo" um canal de TV.

Mesmo com uma cacetada de peso e agressividade, a banda não esqueceu das melodias. O contraste do peso com alguns trechos de teclado no decorrer do EP são realmente fantásticos. Todas as músicas têm elementos em comum umas com as outras (por conta de ser um disco conceitual, creio eu), e essas melodias tão bem montadas estão em todas as canções. A timbragem é outro show à parte, pois os caras conseguiram captar muito bem a atmosfera das músicas e traduzir isso em sons que realmente te colocam na tensão que o disco quer passar. As letras me pareceram confusas no começo, mas depois que você para pra analisar, elas têm um poder reflexivo muito legal e narram as cenas como se você pudesse de fato ver o que acontece.

Vale muito a pena conferir o trabalho do Deadstation, ainda mais sendo gratuito e cheio de material extra. Para baixar (replay do jabá) é só acessar o 
Facebook da banda.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Voando de jetpack em Become



Mirko Fadda é um guitarrista italiano que já apareceu aqui no blog com seu primeiro single, Egolution. Dessa vez, venho trazer o novo trampo do cara que foi lançado nessa quarta-feita. Trata-se do single Become. Pegue seus fones de ouvido e prepare-se pra conhecer uma das músicas mais bacanas de dezembro!



Acredito que Become é uma evolução natural do trabalho anterior. A timbragem, as técnicas e as harmonias foram muito bem escolhidas. É confortável pra caramba ouvir o som do cara, mesmo com as diversas nuances que a música tem (todas excepcionais). No comecinho tem uma levada folk que, mesmo nos momentos mais pesados, conduz a música de uma maneira muito bonita. O feeling da canção é outro capítulo à parte, e, na minha opinião, é o protagonista dessa obra de arte.

A Itália é conhecida por trazer ao mundo várias coisas incríveis, como a pizza, a renascença, o capuccino, a minha família (hahahaha) e, agora, um dos guitarristas mais promissores da atualidade. Espero que os próximos trabalhos do Mirko sejam tão bons quanto os dois primeiros. Sem dúvida, o cara é uma das minhas apostas pra 2013.


Mirko Fadda no Facebook

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

PizzaCast #2 | Ih! Morri! - Trilhas Sonoras de Games




Chegou o PizzaCast #2! No programa de hoje, Rafa (modelo-ator do ProgPizza), Bruno Monteiro (fuzileiro naval do BMReviews), Alex (leitor do blog) e Paulo Henrique (vocalista do Opus V) discutem sobre as trilhas sonoras de videogame que mais marcaram suas vidas, além de outras patifarias.



Está sem tempo para ouvir agora? Baixe o áudio em alta qualidade, ouça em qualquer lugar (no ônibus, no banheiro, na aula de química, durante seu casamento, na casa da sua tia) e emocione-se conosco. Para baixar é só clicar AQUI.

Links citados neste programa:
Facebook do Opus V
Site do Arnold Nesis
Site do Bastion
Conspiração do Michael Jackson em Sonic 3
Andre Matos no jornal Diário de SP

Se você quiser sugerir temas e convidados, envie um e-mail para pizzacast@progpizza.com